quinta-feira, 26 de setembro de 2019

De novo.

É difícil escrever agora.

 "Merecer...", 

"Injustiça...", 

"Nós dois...", 

"Medo...", 

"Mas...",

"Mais..."

"Outros...", 

"Fim...".

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Troco Minha Morte Por Mais Sete Vidas



Estou lendo o livro que você me deu
Estou aprendendo a ter mais atenção 
Ao olhar em torno de mim, chão e céu 
A olhar pra dentro do meu coração

Sete Vidas, Zeca Baleiro

PS: Ainda sem luz me resta escutar boas canções...

terça-feira, 24 de setembro de 2019

No escuro


O escuro me traz descontentamento (exceto quando estou deitado prestes a dormir). Nos dias que a companhia de energia falha e me deixa sem luz/energia me vem a reflexão de quanto detesto a escuridão, o breu, o frio e a chuva. Não sei explicar bem, e perdido aqui na escuridão eu tinha que escrever alguma coisa e por mais que digam que eu escreva “bonito”, nem sempre há luz em minha mente. Enfim.

sábado, 21 de setembro de 2019

Paraíso

Ora ou outra virei aqui só pra postar o trecho de uma música, geralmente algo que escutei e me fez sentir  algo. Musica pra mim é um paraíso, e divido aqui comigo mesmo, com vocês ou com ninguém. Essa é da minha banda preferida, OneRepublic:



"Todos eles dizem que nós não funcionamos
Mas eu poderia jurar que isso é o paraíso
Todos os dias sei que isso pode me machucar
Mas não me importo
Isso é o paraíso"

Heaven, OneRepublic




quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Ex Feliz Aniversário


Ex vem do latim e signica 'movimento para fora, tirado de', para indicar que uma pessoa deixou de ser algo. É triste quando deixamos algo. Quando algo nos deixa. Frente a isso, e várias outras pelejas que tenho aqui dentro desse coração, caminhei a mais. Fui até a festividade. Meu coração pediu, eu atendi. Medroso, mas carojoso como sempre fui. E lá estava eu, de coração afoito e abraço prestes a ser lançado, carinhoso, amável. E assim foi. Há em mim agora escrito na pele que fiz certo, que meu coração é bom e sábio. Não sei o que isso me reserva no futuro, mas me vejo esperançoso pela reconstrução. Onde houve abraço, onde houve amor e carinho... Há de sempre haver, de uma forma ou de outra. 

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

O coração temeu / Mas aprendeu / A se entregar


Felicidade não é uma constante, queria que fosse. Hoje não pretendo me estender numa reflexão sobre felicidade, dias infelizes se passaram, talvez hoje ainda seja. Mas registro aqui o quanto é injusto que digam: “Queria que tivesse feliz”, quando se pode dizer “Quero que esteja feliz”, a primeira sentença indica condicionalidade. O que de certa forma já diz muito. Há condição?

Escuto “Você Me Deu” do Caetano, espero que o sono venha. Que a felicidade venha. Que haja condição. Não! Que eu não precise de condição nenhuma, não alheia. Que haja felicidade, pelo menos na maioria dos dias.



domingo, 8 de setembro de 2019

Questões (?)


Haverá sempre questões sobre você. Talvez você mesmo as faça ou espere que outros te questionem. Talvez você não dê espaço para questões alheias, se faça escudo. Ou então se prenda em si com suas próprias questões.

Ontem me calei frente a algumas questões. Mas há sempre quem fale demais (eu inclusive sempre falo) ou sinta-se desprendido por motivo aleatório (se é que posso chamar assim). Quando usei de minha voz, pareci ríspido, acuado, com medo. Deveria  eu ter medo? De certo, quando se quer o bem de alguém você sempre tem medo, afinal pode não haver o bem e o mal se achegar.

Sabemos o que é bem e mal? Uma questão vem pro bem ou para o mal. Há quem se importe com isso? Ou apenas saber é suficiente?

Ah... Me perdi. São questões demais. Não posso dizer que acordei assustado, afinal nem dormi. Mas temo por mim e por aqueles que amo, pelas minhas questões, pelas questões a nós feitas e mais ainda pelas respostas dadas.

Enfim, no meio das questões apresentadas e das  respostas dadas, espero que haja amizade, bondade. Temo, seguro a culpa no colo enquanto torço para que o pior não aconteça. Se acontecer dirão “Eu te avisei”. Eu também me avisei.

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

O que sei sobre o amor.

(Nada!) Fui consultar o que dizem sobre o Amor e, Pasmem!, não há consenso.

“O amor é grande e cabe nesta janela sobre o mar. O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar. O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar.” Não, Drummond! O Amor não é tão grande quanto o mar; muito menos cabe na cama o mar. De onde você tirou isso? Imagina se colchão é lugar apropriado para Amor se desenvolver... O amor toma dimensões desconhecidas. Eu jamais seria capaz de mensurar qualquer unidade. Amor não tem forma, massa, cheiro, cor... Amor não cabe em nada que seja específico. Não cabe na palma da mão, não cabe no chão, não cabe... É tão viscoso quanto concreto e tão abstrato quanto sólido!

“A medida do amor é amar sem medida.” Victor Hugo, até diria que você está certo se não gritasse a seguinte ressalva: Amor não se resume a amar. Aliás, eu sou contra qualquer resumo, qualquer resenha, intertextualidade. Como posso acreditar nas impressões de alguém? Eu só acredito nas experiências de meus olhos.

O Amor é incerto. Pode estar em qualquer lugar. Aqui em casa, debaixo duma ponte, no mais alto ponto da serra. Pode estar em tantos lugares que até invisível pode ser. Não acredita? Então me diz como seria viver em Marte sem Amor? Como seria viver na Lua sem Amor? Como é viver sem Amor? Quem vive sem Amor?

Qualquer um que seja capaz de defini-lo, seja por crença em experiência recente ou por frio cálculo matemático, está tão apartado quanto o óleo da água. Isso porque o Amor está no passado e não no presente. Ninguém que viva o Amor sabe que o vive. Mas quem já viveu sabe que viveu. Uma vez, duas ou quantas outras mais... Sabe! E sabe tão naturalmente quanto silenciosamente se remete às memórias boas.

O Amor é breve e não aceita mais que algumas dúzias de linhas dissertando sobre si. Por isso basta o que foi dito. Quanto ao Amor, quanto mais sabido, menos certo! Anota aí!